Estou nervosa com meu primeiro post. Confesso que por muitas
vezes fiquei na dúvida se deveria ou não fazer um blog, mas decidi que mesmo
que seja só pra eu ver os post, vou fazer. Será uma forma de lembrar todas as experiências
que tive futuramente. Vou começar meu primeiro post falando um pouco de mim e
da minha decisão de ser au pair.
Meu nome é Luiza, tenho 23 anos (faço 24 dia 1º de
setembro), sou mineira, de BH, mas moro em Vila Velha, ES, desde os 13 anos. Sou
quase formada em jornalismo (esperando a greve acabar), mas já sei que não quero
seguir carreira, pretendo trabalhar na área de negócios, adm, etc..
Já fiz dois intercâmbios. O primeiro foi em 2007, eu tinha
18 anos, e fui pro Canadá pra estudar inglês. Fiquei por lá 3 meses, morei com
uma host family filipina e estudei em uma escola de inglês para estrangeiros. Conheci
gente do mundo inteiro, fiz amizades incríveis, amadureci muito, melhorei meu inglês
(não tanto como gostaria), viajei bastante. Voltei de lá com a certeza de que
queria viver essa experiência novamente.
Em 2009, aos 21 anos resolvi fazer um work experience. Pedi um
empréstimo pra minha avó (iria pagar ela com o dinheiro que juntasse
trabalhando), pedi milhas pro meu pai, juntei uns dólares e fui. Chegando lá,
fiquei alguns dias em NY e depois parti pra Columbus, GA, onde iria morar e
trabalhar. No primeiro dia o emprego se mostrou bem diferente do que imaginava.
O salário era baixo e a comissão não era como havia sido combinado, trabalhava
em um quiosque em um shopping vendendo chapinha de cabelo. Passava, às vezes,
mais de 10 horas por dia em pé. Depois de três semanas fui embora. Me mudei pra
Park City, UT, uma cidade pequena que vive de turismo no inverno. Lá tem três grandes
resorts de ski, e lota de estrangeiros procurando por trabalho nessa época do
ano. Pelo falecido Orkut, consegui um lugar pra morar, com dois brasileiros,
uma brasileira, uma peruana e uma chilena. Chegando lá sai atrás de emprego e
depois de quatro dias consegui em um dos resorts. O trabalho era puxado e muito
cansativo, mas valia à pena, pois o salário era bom. Foi uma experiência muito
boa apesar dos perrengues. Comprei muito, viajei bastante (conheci a Califórnia,
Las Vegas e NY), juntei dinheiro (consegui pagar minha avó), comprei todos os eletrônicos
que eu queria e ainda dei um up no English.
Agora com quase 24 anos, quase formada, resolvi encarar o au
pair. No próximo post conto pq escolhi esse programa.